físicas - extremamente simples -, mas também pelo baixo impacto que causa ao ambiente, seja pelo porte da
infra-estrutura necessária à circulação e ao estacionamento, que demanda pouco espaço, seja pela ausência de ruídos
e de emissão de gases poluentes.
As bicicletas são, portanto, os veículos individuais mais utilizados no País, constituindo a única alternativa ao alcance de
todas as pessoas, não importando a renda, podendo ser usadas por aqueles que gozam de boa saúde, a partir da infância até a
idade mais avançada.
No Rio Grande do Sul, a Federação Gaúcha de Ciclismo cadastra as
bicicletas dos seus associados. O registro é baseado na cópia da nota fiscal,
na marca, no modelo e no número impresso no quadro do veículo. Essa
medida vem evitando a recompra de bicicletas roubadas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu a bicicleta como o
transporte ecologicamente mais sustentável do planeta. Embora o veículo tenha
recebido essa honraria, muitos países não concedem atenção às necessidades
dos seus usuários.
Na Europa, 30% dos trajetos curtos - menos de 3 km - são feitos de carro.
Nesse espaço, a bicicleta é mais rápida e pode substituir o automóvel.
Em Dublin (Irlanda), 11% da população têm a bicicleta como o principal
meio para ir ao trabalho.
A Suécia é um país frio, mas 33% de todo o deslocamento realizado em Västerãs (115 mil habitantes) é feito por bicicleta.
A Suíça não é um país plano, e mesmo assim a bicicleta é utilizada em 23% dos deslocamentos, em Basiléia, com 230 mil
habitantes.
Dinamarca e Holanda, países planos, lideram a utilização da bicicleta na Europa, com 958 e 1.019 quilômetros
percorridos por habitante, respectivamente, a cada ano.
Em Redmond, noroeste dos EUA, os ônibus urbanos têm espaço para transportar duas bicicletas. Até
mesmo os paramédicos as utilizam.